sábado, 26 de setembro de 2009

Conte com as vitaminas para manter a saúde em equilíbrio

Conte com as vitaminas para manter a saúde em equilíbrio
Juntas, elas formam um time de peso a favor da saúde e são fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Participam de diversas reações químicas e atuam no metabolismo. Apresentamos a você, as vitaminas.

O termo surgiu a partir da junção entre as palavras vital e amina. É uma forma de expressar o quanto elas são essenciais para a vida. E, embora hoje já saibamos que nem toda vitamina é uma amina (grupo funcional orgânico derivado da amônia), era o que se imaginava na época em que foram descobertas, conta Roberta Stella, responsável pela equipe nutricional do Minha Vida.

Classificadas em lipossolúveis e hidrossolúveis, as vitaminas são divididas de acordo com a capacidade que têm de se dissolver em gordura ou em água. Conheça a atuação de cada uma no nosso organismo.


Sua saúde agradece

vitaminas Lipossolúveis
Vitamina A
Ela também atende pelo nome de retinol, retinal e ácido retinóico. A variedade de denominações para a mesma vitamina é pelo fato de ela contar com um grande número de componentes em sua formação. Existem ainda, os micronutrientes chamados de pró-vitamina A, como os betacarotenos e outros carotenóides que, no corpo, podem ser convertidos em vitamina A.

Dentre suas principais funções, o papel que a vitamina A desempenha sobre a nossa visão se destaca, pois ela é um componente dos pigmentos visuais. A cegueira noturna, caracterizada pela dificuldade em adaptar a visão ao escuro, é causada pela deficiência da vitamina A na alimentação.

Por também atuar na produção, no crescimento e desenvolvimento das células vermelhas do sangue (as hemoglobinas), sua falta pode deixar o organismo mais vulnerável às infecções por bactérias, vírus e parasitas , ressalta a nutricionista do Minha Vida.

Para garantir a ingestão adequada da vitamina, conte com vegetais como cenoura, pêssego e tomate. Vegetais verdes e alimentos amarelos e laranjas são ótimas fontes de carotenóides, os pró-vitaminas A. Homens com mais de 19 anos têm a necessidade diária de 900 microgramas da vitamina. Enquanto as mulheres precisam atingir a recomendação de 700 microgramas, por dia. A quantidade diária aumenta para 1.300 microgramas para as grávidas

Vitamina D

Além de ser vital para regular a pressão arterial, mantendo o sistema nervoso nos trilhos, a vitamina D entra em ação para absorver o cálcio e o fósforo.

Ela é essencial para a manutenção do metabolismo do cálcio, que atua no desenvolvimento ósseo, lembra Roberta sobre sua contribuição indireta contra a osteoporose. Tanto que, em falta, pode levar ao raquitismo infantil e à baixa estatura. Os adultos com deficiência da vitamina sofrem com a osteomalácia, doença caracterizada pelo amolecimento dos ossos e deformidade.

Essa vitamina ainda participa da diferenciação celular e inibe a proliferação das células. Junto com a mutação, a proliferação celular pode ocasionar doenças como o câncer. A vitamina D também fortalece nosso sistema auto-imune e atua na secreção de insulina. Alguns estudos sugerem que a deficiência da vitamina pode levar ao prejuízo na secreção deste hormônio, o que poderia causar intolerância à glicose.

Recorrer a alimentos como salmão, sardinha, óleo de fígado de peixe e gema de ovo é só uma forma de obter o micronutriente. Isso porque 15 minutinhos diários de banhos de sol contribuem muito para os níveis de vitamina D subirem. A exposição solar é o principal meio para alcançar os requerimentos dessa vitamina , ressalta a especialista.

As doses diárias devem ser de 5 microgramas para adultos entre 19 e 50 anos. Dos 51 aos 70 anos, a ingestão dos alimentos fontes deve aumentar e representar 10 microgramas da vitamina. Para quem tem mais de 71 anos, a recomendação de consumo é de 15 microgramas por dia.

Saúde nas frutas

Vitamina E
Vitamina composta por uma família de oito antioxidantes, a vitamina E se destaca por proteger a gordura presente na membrana celular dos radicais livres (moléculas que se aglomeram e causam entupimento das artérias).

O micronutriente também trabalha para inibir a formação de placas nos vasos sanguíneos, além de favorecer a vaso dilatação , afirma Roberta, do Minha Vida. Problemas no transporte das gorduras pelo organismo ou de má absorção de nutrientes são as conseqüências da deficiência de vitamina

E, apesar dos casos serem raros. Os adultos com mais de 19 anos precisam ingerir, no mínimo 15 miligramas por dia. Para atingir a recomendação, insira óleos vegetais e sementes como amêndoas, amendoim, nozes e castanhas no cardápio.


A saúde que vem do prato

Vitamina K
Entre diversas atividades, a vitamina K participa na coagulação sanguínea e na formação de proteínas a partir das células ósseas, favorecendo a mineralização dos tecidos ósseos e o crescimento. Suspeita-se ainda que o micronutriente esteja envolvido na regulação do desenvolvimento celular.

Assim como a vitamina E, quando em falta, a vitamina K está associada à má absorção de gordura, já que ela depende da gordura para ser transportada pelo organismo.

Além disso, uma dificuldade de coagulação do sangue também pode acontecer, apresentando-se em forma de hemorragias em casos mais graves. Óleos vegetais e folhas verde-escuras são boas fontes da vitamina. Para garantir que os benefícios do micronutriente apareçam, o consumo diário deve ser de 120 microgramas.


As mil e uma vantanges de consumir laranja

Vitamina B1
Ela também pode ser chamada de tiamina e tem papel fundamental na transformação dos alimentos em energia para o corpo. Outra missão importante da vitamina B1 é fazer o transporte de íons através da membrana celular dos músculos e dos nervos, mantendo estas células em perfeito funcionamento.

De acordo com a nutricionista Roberta Stella, quando sua quantidade mínima não é atingida, uma doença chamada beribéri pode se instalar. Seus sintomas são confusão mental, perda muscular, edema, taquicardia e aumento do tamanho do coração. Para evitar os males causados pela deficiência de B1, basta encher os pratos de leguminosas, peixes, cereais integrais e enriquecidos, carne bovina e suína.

A soma diária da vitamina deve ser de 1,2 miligramas para adultos acima de 19 anos e de 1,4 para gestantes e lactantes



Que tal um saboroso sanduíche?

Vitamina B3
A riboflavina faz parte do famoso complexo B e está envolvida no transporte de elétrons, que é parte fundamental para a produção de energia a partir dos carboidratos, proteínas e gorduras. Sem contar que ela apresenta características antioxidantes, o que ajuda a prevenir o envelhecimento celular e evita derrames e infartos.

Quando a riboflavina está em falta, geralmente, está associada à deficiência de outras vitaminas hidrossolúveis. Os principais sintomas são lacrimação, queimação e coceira nos olhos, dor e queimadura dos lábios, boca e língua. Dietas pobres em proteínas animal e em vegetais verde-escuros por um longo período podem ser a causa da queda das taxas de riboflavina , esclarece Roberta.

Portanto, é preciso atenção ao consumo de carnes, verduras escuras, leite e derivados. A recomendação diária da vitamina é de 1,3 miligramas.

Vitamina B5

Vitamina B5
Também conhecida como ácido pantotênico, a vitamina B5 é encontrada em todas as células vivas na forma de coenzima A (CoA), que participa de inúmeras reações essenciais para o organismo. A CoA está envolvida, por exemplo, no processo de transformação dos alimentos em energia, fazendo a síntese de gorduras, colesterol, hormônios, neurotransmissor e melatonina.

A deficiência de ácido pantotênico é muito rara, observada somente em casos de extrema má nutrição , afirma Roberta. A ingestão adequada equivale a 5 miligramas por dia. As fontes alimentares da vitamina são peixe, frango, ovos, leite, lentilha, abacate e batata

O consumo diário recomendado é de 30 microgramas

Biotina
Biotina
Mais uma participante do complexo B, a biotina é a responsável por ativar quatro enzimas chamadas de carboxilases. Roberta explica que essas enzimas são essenciais para haver reações metabólicas no organismo, como a síntese de ácidos graxos ea formação de glicose . Apesar de rara, sua deficiência pode causar queda de cabelo, depressão e sonolência. Suas fontes alimentares são os ovos, fígado, pão e cogumelo. O consumo diário recomendado é de 30 microgramas.

Assim você fica mais bonita e saudável

Vitamina B6
Por não ser produzida pelo corpo, assim como todos os outros representantes do complexo B, a vitamina B6 precisa de um reforço ainda maior na alimentação.

Na forma de coenzima, ela participa de diversas reações metabólicas fundamentais para o organismo, como a estocagem de glicogênio nos músculos, que fornecerá energia quando necessário.

Outra atividade importante da B6 é atuar na formação da serotonina (neurotransmissor relacionado ao bem-estar), das células vermelhas sanguíneas (hemoglobinas) e também da síntese de outra vitamina, a niacina , explica a nutricionista. Transtornos como tontura, depressão e irritação da pele são alguns indícios da falta de vitamina B6.

Os alcoólicos são o grupo que mais corre risco de sofrer com esses sintomas, pois eles sofrem alteração do metabolismo normal dessa vitamina , alerta Roberta Stella. (Conte com o menu certo para combater problemas de saúde) A quantidade de B6 deve girar em torno de 1,3 a 2,0 miligramas por dia. Para ingeri-las, é só contar com cereais integrais, leguminosas, batata, banana e alimentos fortificados.


carnes, peixes, ovos, leite e queijos evitam que as taxas da vitamina não sejam atingidas

Vitamina B12
B12 ou cobalamina são os nomes que essa vitamina essencial para o bom funcionamento das células leva. Ela atua principalmente nas células do intestino, do tecido nervoso e da medula óssea.

A nutricionista Roberta Stella lembra ainda que a B12 está envolvida na dação diária de B12 é de 2,4 microgramas. formação do código genético.

Um tipo de anemia chamada perniciosa é uma das principais causas da deficiência de vitamina B12. Alimentos ricos em proteínas, como carnes, peixes, ovos, leite e queijos evitam que as taxas da vitamina não sejam atingidas.

Gostinho de saúde

Folato
Folato e ácido fólico são as denominações usadas para essa vitamina participante do complexo B. Apesar de desempenharem as mesmas funções, eles têm características diferentes. O ácido fólico, por exemplo, raramente é encontrado nos alimentos e no corpo humano.

Suas fontes são os suplementos alimentares e alimentos fortificados. Já os folatos, além de encontrados na alimentação, ainda são achados em formas metabolicamente ativas no organismo, como a formação de células sanguíneas (hemácias e leucócitos) e participação no código genético (DNA e RNA). Se as quantidades ideais de folato não forem atingidas, a anemia tem chances de se instalar.

Segundo a especialista do Minha Vida, em gestantes, a deficiência da vitamina pode causar má formação do tubo neural (estrutura que dá origem ao cérebro e à medula espinal da criança). Por isso, é comum a suplementação durante a gravidez, orientada por um especialista . A indicação de consumo diário para homens (e mulheres que não estejam grávidas) é de 400 microgramas. A quantidade pode ser atingida com a ingestão de vegetais verde-escuros, sucos de frutas cítricas, lentilha e feijão.

Adoce sua saúde

Vitamina C
Ela está no topo da lista das vitaminas que se tornaram celebridade. É importante ficar de olho na alimentação para obtê-la, já que a vitamina C, apesar de muito usada pelo organismo, não é sintetizada por ele assim como todas as outras
Também conhecida por ácido ascórbico, ela tem atuação importante na síntese de colágeno, estrutura que compõe os vasos sanguíneos, tendões, ligamentos e ossos. Além disso, tem papel de destaque na síntese de um neurotransmissor chamado norapinefrina.

Os neurotransmissores são fundamentais para a realização de atividades cerebrais e são conhecidos por agir no humor , esclarece a nutricionista Roberta Stella.

Mais uma função da vitamina C é fazer a síntese de carnitina, uma pequena molécula envolvida no transporte de gordura para a célula, que resulta em energia. Sem falar que ela é um potente antioxidante, capaz de protegermoléculas indispensáveis para o corpo, como proteínas, gorduras, carboidratos e ácidos nucléicos (RNA e DNA), de danos provocados pelos radicais livres.

Segundo Roberta Stella, os radicais livres são gerados durante o metabolismo normal e pela exposição de toxinas e poluentes como o fumo. Apesar de sua deficiência ser rara, já que a vitamina é obtida facilmente pela alimentação, pode causar uma doença fatal: o escorbuto, cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam.

Para prevenir a falta do acido ascórbico e evitar doenças crônicas, recomenda-se uma ingestão diária de 90 miligramas para homens e 75 miligramas para mulheres, ambos acima de 19 anos. Quem fuma deve consumir uma quantidade adicional de 35 miligramas por dia, devido ao aumento do estresse oxidativo. Laranja, limão, abacaxi, mamão, goiaba e pimentão são bons exemplos de fontes da vitamina C.

Decifre a pirâmide alimentar e monte a sua própria dieta

De uns tempos para cá, ficou mais difícil arranjar argumentos para explicar os quilinhos a mais ou o colesterol alto. Por que? Simples: preocupados com a qualidade da alimentação, os especialistas se reuniram e montaram um diagrama que contém todas informações necessárias para você montar refeições saudáveis. Trata-se da famosa pirâmide alimentar, desenvolvida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em 1992.

A ilustração, em formato triangular e separada por blocos, indica quais nutrientes devem ser priorizados na alimentação do dia-a-dia. Tudo de maneira bem simples e objetiva.

Segundo a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, a divisão dos grupos alimentares e de quais alimentos fazem parte de cada pedaço da pirâmide, é baseada em diversos fatores. A cultura, as preferências e o padrão alimentar da população são levados em consideração . É por este motivo que existem variações dessa ferramenta educativa.

Pirâmide alimentar

Exemplo disso são os guias alimentares formulados pelos países orientais. Na China e na Coréia, a imagem de um pagode (construção típica destes países) retrata as indicações de uma alimentação saudável , lembra a nutricionista. Ela conta ainda que, no Canadá, a ilustração é baseada em um arco-íris. Já nos países como Austrália, Alemanha, México e Portugal a representação circular entra em cena.

Por trás das imagens
As mudanças realmente significativas não estão ligadas ao desenho da pirâmide, mas sim à quantidade ideal das porções de cada grupo, variada de acordo com os hábitos da população.

O Brasil também adota o formato da pirâmide, como nos Estados Unidos, mas o nosso diagrama tem alguns pontos diferentes. A norte-americana apresenta seis grupos alimentares. Já a nossa pirâmide está dividida em oito grupos: cereais, pães, tubérculos e raízes; hortaliças; frutas; leite e derivados; carnes e ovos; leguminosas; óleos e gorduras; açucares e doces , ressalta a especialista.

Entre os grupos a mais, encontram-se as leguminosas. O feijão tem papel marcante na alimentação cotidiana dos brasileiros. Por isso, as leguminosas aparecem desvinculadas do grupo das carnes e dos ovos , explica Roberta. A outra distinção fica por conta da separação dos açúcares e das gorduras essa, simplesmente, por uma questão organizacional.

Grupo AlimentarPorções diáriasValor calórico de uma porção (calorias)
Cereais, pães, tubérculos, raízes5 a 9150
Hortaliças4 a 515
Frutas3 a 535
Leite e derivados3120
Carnes e ovos 1 a 2190
Leguminosas155
Óleos e gorduras1 a 273
Áçucares e doces1 a 2110

Entendendo a pirâmide
Os grupos que constroem a pirâmide foram agrupados a partir de suas características nutricionais e dividem-se em porções. Cada porção, por sua vez, tem um número de calorias determinado. Com as calorias da embalagem fica fácil calcular a quantidade necessária de cada alimento para formar uma porção, ensina Roberta. Confira a tabela

Os benefícios da culinária brasileira


Cereais, pães, tubérculos e raízes formam a base da pirâmide e representam o grupo de maior destaque no cardápio diário. A nutricionista do Minha Vida mostra que eles devem ser consumidos em cinco a nove porções ao longo do dia. Cada porção apresenta 150 calorias.

Em segundo lugar no ranking, estão as hortaliças, distribuídas em quatro a cinco porções dentre as refeições e somando apenas 15 calorias por porção.

Logo em seguida, vêm as frutas, representadas por três a cinco porções, de 35 calorias cada. Já o leite e seus derivados não devem ultrapassar três porções, scada uma delas com 120 calorias. Carnes e ovos ficam entre uma e duas porções diárias, assim como os óleosas gorduras e os açúcares. Uma porção do grupo das carnes e dos ovos contém 190 calorias, enquanto os óleos e as gorduras apresentam 73. As leguminosas devem se limitar a apenas uma porção, com 55 calorias.

Minha pirâmide
Se o objetivo é emagrecer, manter ou, ainda, ganhar peso, não importa. A pirâmide pode servir de base para alcançar todas as metas. Independente do caso, a quantidade mínima de cada grupo deve ser ingerida , alerta a nutri sobre a única ressalva sobre o método.

Roberta só esclarece que, se a restrição calórica for grande, é possível excluir os grupos de gorduras ou açúcares da alimentação. Isso porque esses nutrientes são naturalmente consumidos e, isolados, não fornecem nutrientes importantes para o organismo.

Como exemplo, ela cita o açúcar. Trata-se de um alimento energético que pode ser excluído, já que o grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes também faz parte do mesmo grupo. No mais, basta seguir as orientações, de acordo com o seu plano. O primeiro passo é saber qual a sua necessidade calórica , diz a nutri.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Segredos de Beleza

A dançarina conta com a ajuda de um personal trainer, uma dermatologista e uma nutricionista.

Nem mesmo uma mulher consegue deixar de admirar o corpo de Mirella Santos. O bumbum durinho, as coxas musculosas e a barriga zero de gordura da dançarina são elogiados por todos. Para conservar seus dotes físicos, a mulher do cantor Latino conta com a ajuda de uma equipe de profissionais. A ‘entourage’ compreende uma dermatologista, um personal trainer e uma nutricionista que prescreve uma dieta que ela segue à risca, até mesmo nos fins de semana. “Tenho muito medo de envelhecer. Quero ficar bem”, diz Mirella.

Durante cinco dias na semana, por uma hora, a partir das 18h, ela se exercita numa academia na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Sob a supervisão do personal Claudinei Passarinho, Mirella intensifica os exercícios para as pernas e glúteos chegando a puxar 40 quilos no leg press (máquina que se empurra o peso com as pernas). “No agachamento, ela levanta entre 50 e 60 quilos. Só não malhamos muito o braço para a Mirella não ficar muito masculinizada”, diz Passarinho. Para a parte aeróbica, ela faz 30 minutos de transport e bicicleta ergométrica. “O abdominal é com a ajuda da bola de pilates”, explica ele.

Cardápio controlado

Além da malhação quase que diária, Mirella Santos segue um cardápio controladíssimo prescrito pela nutricionista Andréa Miceli. Na sua alimentação entra arroz, feijão, ceia, colação e a ingestão de um shake protéico antes de suas atividades físicas. “Também dou para Mirella suplementos ortomoleculares como zinco, selênio, magnésio e betacaroteno”, conta Andréa.

Para que sua pele agüente o sol da praia que não deixa de freqüentar, a dançarina tem o apoio da dermatologista Rosana Gonçalves (veja o que Mirella sua na pele). Além de receitar filtro solar de dia e de noite, a médica faz na paciente famosa um tratamento chamado Luz Intensa Pulsada (LIP). Segundo ela, a tecnologia LIP é um aparelho que emite energia luminosa com diversos comprimentos de onda. “A principal vantagem é que na mesma sessão é possível estimular a produção de colágeno, clarear manchas de sol, depilar e tratar pequenos vasinhos”. E para combater as tão temíveis celulites, Mirella se submete a carboxiterapia (um aparelho que injeta gás carbônico medicinal no tecido celular subcutâneo). Esse procedimento oxigena os tecidos e evita a celulite.

Cabelos

A nova técnica, que faz a cabeça das famosas como Juliana Paes e Carol Castro, promete respeitar o seu tipo de cabelo: reduzir o volume e alisar os fios, mas não deixá-los chapados, sem movimento (no caso dos crespos, apenas soltar os cachos). Também é indicada para quem fez outras escovas progressivas ou abusou da tintura, pois conta com substâncias que dão mais força e brilho. Quem testou gostou.

“Fiz a escova inteligente para dar um jeito no excesso de volume do meu cabelo. Ele já era mais para o liso, mas tinha umas ondas que armavam, e eu vivia refém da chapinha. Gostei do resultado, ninguém diz que eu passei por um alisamento. Os fios ganharam caimento natural, com muito balanço. Já repeti três vezes e, talvez por meu cabelo ser resistente, não senti que as pontas ressecaram ou abriram. Pelo contrário: deu um superbrilho.”
Fabiana Rodrigues, 27 anos, jornalista

Primeiro, veio o alisamento japonês. Definitivo – só sai conforme o cabelo cresce –, deixava-o esticadinho, mas parecia um capacete (lembra do polêmico look de Fátima Bernardes, apresentadora do Jornal Nacional?) e, com muita química na fórmula, enfraquecia demais os fios. Logo depois, as escovas progressivas (com durabilidade de três a seis meses) pipocaram em todos os salões e fizeram o maior sucesso. Daí, surgiu o alerta sobre o risco do formol para a nossa saúde. E novas substâncias – guanidina, tioglicolato e hidróxido de sódio – entraram na jogada com a tarefa de alisar sem causar irritação, vermelhidão, alergia na pele e no couro cabeludo. Agora a bola da vez é a escova inteligente, sucesso entre as famosas. O método, segundo os cabeleireiros, traz algumas promessas interessantes para as mulheres que não vivem mais sem a progressiva. O principal apelo é agredir menos os fios. Mesmo assim, não dá para dizer que o cabelo, a longo prazo, não sofre danos.

Movimento, força e brilho

“Costumo falar que, em vez de alisamento, essa escova é um tratamento de redução de volume, pois não deixa o visual chapado. Os ondulados ficam lisos, mas com balanço, e os cacheados ganham um anelado solto”, diz Anysio Estevão, hairstylist do salão Piú Bella Capelli, no Rio de Janeiro. Outro ponto positivo é que, com a nova técnica, não há mais a necessidade de ficar três dias sem prender ou lavar o cabelo – quem fez a progressiva tradicional sabe o incômodo que isso causa. “Depois de escovar e passar a chapinha, já podemos molhar a cabeça da cliente, que sai do salão com os fios limpinhos e perfumados”, conta Neide Pereira, cabeleireira do Fashion Clinic, também no Rio de Janeiro. Por fim, a escova inteligente promete um banho de força e brilho ao cabelo graças à fórmula rica em proteína, queratina ou aminoácidos, além de agentes hidratantes como a castanha-do-pará. “Essas substâncias, por terem bastante afinidade com a fibra capilar, são capazes de reconstruir os fios, deixando-os mais resistentes e brilhantes”, defende Everton de Freitas, químico da Vital Especialidades, empresa que desenvolve princípio ativo para cosméticos, em São Paulo. “É por isso que o método se torna compatível com o cabelo que está fragilizado por excesso de tintura ou por outro tipo de alisamento”, completa Tony Sant’anna, cabeleireiro do Club Capelli, no Rio de Janeiro.

O mistério da fórmula

Descobrir qual o ativo responsável pelo efeito liso das escovas inteligentes pode virar uma missão impossível. Cada salão usa uma marca diferente (muitas desconhecidas) e, não raro, os cabeleireiros insistem em dizer que não há química alguma no processo – sem falar que ainda existe a prática em que o próprio profissional adiciona formol no produto para dar um resultado mais liso e duradouro! O fato é que não existe milagre da transformação. O químico Everton de Freitas até arriscou um teste: formulou uma escova apenas à base de substâncias reconstrutoras, como a carbocisteína, e, então, experimentou numa voluntária, fazendo o mesmo processo de uma escova inteligente. “Infelizmente, durou apenas cinco dias”, conta. “Se não tem formol, a fórmula precisa conter outro componente químico para alterar a estrutura do fio”, diz Emiro Khury, cosmetologista de São Paulo. De qualquer forma, alguns profissionais juram que a escova inteligente danifica menos o cabelo do que as versões anteriores. Mas não vale abusar, desrespeitando o intervalo de dois a três meses entre os retoques. Recomenda-se, ainda, fazer uma manutenção com xampus, condicionadores e máscaras específi cos para fios que passaram por algum processo químico, além de tratamentos como uma hidratação profunda ou a reconstrução térmica. E, aí, ficou animada?

Maquiagem

Maquiar-se não é das tarefas mais fáceis. Requer habilidade, prática e conhecimento das melhores texturas e cores para cada tipo ou tom de pele. Para mulheres mais velhas, a missão pode se tornar ainda mais complicada, pois há a preocupação constante de se camuflar os sinais da idade, como manchas, rugas, linhas de expressão e vincos.

“Esconder as manchas avermelhadas que apareceram no meu rosto após os 40 anos é o meu principal objetivo ao me maquiar”, conta a empresária Lenita Di Monaco, 56 anos, que foi a modelo do nosso passo a passo e adorou as dicas dadas pela maquiadora Cris Lopes, da agência Glloss, em São Paulo. O problema, no entanto, é que na busca por um visual menos “marcado“, muitas mulheres acabam por se exceder na quantidade de produto. Segundo a maquiadora Penélope Beolchi, da Lu Molinos & Agenciados, em São Paulo, quanto mais sutil o resultado, melhor. “É preferível cobrir 20% de uma imperfeição e parecer natural que tampá-la 100% e parecer maquiada demais“, afirma. O erro mais frequente é o excesso de base e corretivo aplicados. “Quando ficam acumulados nas linhas de expressão, chamam ainda mais a atenção para elas“, lembra a maquiadora Raphaella Bahia, do Espaço Coiffeur Longevitá, no Rio de Janeiro.

Do início
Antes de começar a maquiagem, é fundamental estar com a pele limpa, tonificada e muito bem hidratada. “Aplicar um bom creme deixa a pele mais lisa, luminosa e, principalmente, faz com que os itens de make que vêm a seguir deslizem com maior facilidade“, afirma Cris Lopes. Escolha um hidratante que melhor se adapte ao seu tipo de pele e prefira fórmulas que proporcionem efeito lifting à pele do rosto. Não há muita regra para o uso do corretivo antes ou após a base. Muitas vezes, a base já garante boa cobertura para as imperfeições e dispensa o corretivo. Ela deve ser aplicada com leves batidinhas na pele – nunca a esfregue no rosto para não marcar ainda mais as ruguinhas – com a ajuda de uma esponja ou pincel próprios para a manobra. A base pode ser em mousse ou líquida se a pele for oleosa, ou cremosa se for seca. Porém, quanto mais fina a textura, mais natural é o resultado. Uma fina camada de pó ajuda a tirar o excesso de brilho de peles oleosas e mistas. Mulheres de pele seca podem eliminá-lo do processo.

O momento da pintura
No quesito trazer frescor e saúde à expressão, nada como o blush. Os de tons rosados são perfeitos para quem tem pele mais clara. Já os terrosos ou alaranjados – como os bronzants – são indicados para peles mais morenas. Não exagere na quantidade e aplique-o com um pincel, dando batidinhas nas maçãs do rosto e levando em direção às têmporas. Os produtos em pó ajudam a disfarçar a oleosidade e dão um acabamento mais sofisticado. Os cremosos são bons para dar viço à pele, mas funcionam melhor em peles jovens, que não precisam usar base por baixo. Nos lábios, dê preferência aos batons cremosos – que ajudam na hidratação -, mas que tenham acabamento mate para que não escorram e acentuem as linhas ao redor da boca. Outra maneira de evitar isso é contornar os lábios com um lápis específico para a região na mesma tonalidade do batom. O rosa, em suas versões mais nudes, é ideal para o dia a dia. “É uma cor coringa, que rejuvenesce o visual“, opina Cris Lopes. Nos olhos, não há problema em usar curvex e, na sequência, abusar da máscara para cílios. Com as sombras, porém, tenha cautela. “Nuances claras de bege e marrom estão liberadas. Cores escuras, entretanto, devem ser evitadas para que a maquiagem não fique exagerada e o olhar não pareça caído“, recomenda o maquiador Márcio Mello, do salão Éclat, no Rio de Janeiro. As sombras cremosas podem acabar escorrendo ou ficar pesadas, se não forem aplicadas corretamente. As opções em pó são mais fáceis de aplicar, e o efeito também é mais sutil.

domingo, 13 de setembro de 2009

A importância da atividade física

Ano de vestibular é assim: as atenções devem estar pura e simplesmente voltadas para os estudos. Nada além disso. Então, tirar um tempo para jogar uma bolinha com os amigos ou então dar uma pulo na academia com as garotas está fora de questão, certo? Errado!

Caso você se enquadre no rol dos que pensam assim, muito cuidado. Não seria preciso nem citar aqui os problemas que o sedentarismo pode acarretar, já que vestibulando deveria estar “careca” de saber. Mas não custa nada repetir: obesidade, hipertensão, diabetes, problemas de coração, entre tantos outros. Então está na hora de reorganizar o seu dia e garantir um bom futuro, com uma vaga na universidade e uma vida mais saudável.

Fazer exercícios físicos regularmente pode ajudar e muito na hora de fixar o conteúdo. “Existem estudos que mostram que quem pratica atividade física tem uma capacidade maior de memória, reflexos mais apurados e maior concentração. Isso se deve ao fato de ter que aprender novas habilidades físicas, desenvolver essas capacidades”, alerta o professor de Educação Física, Márcio Atalla, formado pela Universidade de São Paulo (USP).

Além disso, eles ajudam e muito a diminuir os níveis de estresse, comuns em quem está sob influência de períodos de grande tensão, como é o caso do pré-vestibular. Atalla esclarece que ao praticar exercícios aeróbios (caminhar, correr, nadar, entre outros), com intensidade de leve a moderada, o corpo libera uma substância conhecida como beta-endorfina, que proporciona sensações de bem-estar e prazer.

Mudou de opinião né? A Organização Mundial de Saúde recomenda guardar pelos menos 30 minutos em cada cinco dias da semana para fazer exercícios físicos. Por isso, o primeiro passo é organizar seus horários para que a nova atividade não interfira negativamente no desempenho de seus estudos. Com jeitinho, você conseguirá fazer bem as duas coisas e manter sua saúde.

O ideal é buscar alguma forma de atividade que você gosta e lhe dá prazer. Nada de procurar algo entediante, afinal, o resultado pode ser justamente o contrário. “Os jogos coletivos são interessantes para os vestibulandos, pois desenvolvem bastante o lado cognitivo e social, além, é claro, do físico”, ressalta o professor. Caminhar ou pedalar no parque é também uma boa alternativa, afinal, mudar do ambiente fechado e abafado das salas de aulas e cursinho para o contato com a natureza ajuda a “esfriar a cabeça”.

Se você é daqueles que preferem a movimentação das academias, é indispensável fazer também exercícios prazerosos e alternar ergometria (esteira, bicicleta, etc.) com os de musculação (levantamento de peso). E nada de ficar se matando na busca por um corpo perfeito, já que a procura por atividades físicas durante a maratona pré-vestibular está relacionada à saúde e não à beleza. Escolha ainda um local perto de casa e, de preferência, onde conheça alguém, pois assim a chance de desistir é menor. Que tal chamar um amigo então?

Para quem está no ensino médio, o ideal é não deixar de lado as aulas de Educação Física oferecidas na escola. Por mais que sejam recreativas, elas ajudam a manter o bom condicionamento físico. “Além disso, essas aulas devem servir para conscientizar da importância da atividade física por toda a vida”, finaliza Atalla.

Estética e Cosmetologia

O profissional formado em Estética e Cosmetologia recebe diploma de graduação tecnológica e é capaz de atuar no uso de técnicas, aplicação de cosméticos e equipamentos utilizados nos tratamentos estéticos faciais, corporais e capilares.

Esse tecnólogo pode fazer limpeza de pele, hidratação, depilação, estética capilar, revitalização, peeling (uso de solução para renovar células mortas da pele), drenagem linfática, maquiagem definitiva e bronzeamento artificial.

O tecnólogo em estética e cosmetologia é apto a realizar um programa de saúde preventiva, curativa e reabilitadora em conjunto com outros profissionais, tais como médicos e terapeutas. Saúde e beleza são indissociáveis para este profissional.

O mercado de trabalho é promissor. A lei que regulamenta a profissão está em discussão na esfera legislativa federal e, se aprovada, irá aquecer as oportunidades de emprego. Os estabelecimentos destinados aos tratamentos estéticos deverão ter um profissional responsável graduado. As ofertas de serviço são em clínicas e centros de estética, dermatologia e cirurgia plástica, institutos de beleza e spas. O salário médio inicial é de R$ 1.200.

O curso tecnológico habilita o profissional a ingressar em cursos de especialização, mestrado e doutorado.

Durante o curso são vistas as seguintes matérias: Psicologia do Relacionamento, Empreendedorismo, Anatomia Humana, Gestão de Custos e Precificação, Fisiologia Humana, Biologia Celular e Histologia, Cosmetologia, Depilação, Drenagem Linfática, Eletroterapia Aplicada à Estética, Maquiagem e Visagismo, Massoterapia Corporal e Estética e Relaxante, SPA e Vida Saudável, Terapias Alternativas e Tratamento e Estética Capilar e Facial.