terça-feira, 20 de outubro de 2009

Avaliação da composição corporal

Uma avaliação da composição corporal de um paciente pode
ser feita em uma avaliação
física ou nutricional. Iremos
focar nesta matéria a
composição corporal
em uma avaliação nutricional.

O IMC – Índice de Massa Corporal (relação entre peso e altura) não
é suficiente para verificar a composição corporal de uma pessoa, são necessários outros métodos para se estipular um
peso adequado a ser alcançado.

Atletas ou pessoas que possuem muita massa muscular podem ser classificados erroneamente como obesos, já que seu peso é maior
do que o recomendado para altura, porém é proveniente de massa muscular e não de gordura corporal.

Principalmente para os interessados em eliminar peso, uma avaliação da composição corporal é importante para mostrar qual a situação atual do paciente. Através da Antropometria, é possível saber o peso e altura da pessoa, além de dados referentes à massa muscular
e gordura total.


Para medir a composição corporal mais especificamente, utiliza-se aparelhos de impedância bioelétrica, onde no equipamento tradicionalmente usado se conectam eletrodos em mãos e pés do paciente, aplicando-se a corrente elétrica que mostra os valores desejados.

Através deste aparelho, é possível mensurar a quantidade de massa muscular, massa gordurosa, água corporal e suas percentagens em cada pessoa.



Existem ainda outros aparelhos como o adipômetro, que mensura em diferentes áreas
do corpo, as dobras cutâneas. Os locais comumente mensurados são dobras cutâneas bicipital, tricipital, subescapular, suprailíaca.

Os valores correspondentes às dobras cutâneas são colocados em fórmulas e comparados com os valores de normalidade, verificando-se assim se quantidade de gordura corporal e massa muscular do paciente está adequada.

Com todos os dados do paciente é bem mais fácil chegar a uma conclusão quanto a um objetivo de peso saudável e adequado,
que seja estabelecido entre um nutricionista e seu paciente.
Assim, o acompanhamento do paciente se torna completo e mostra
a evolução do mesmo com as medidas posteriores, onde deve
haver diminuição da massa gorda e aumento da massa magra.

O poder da alimentação no aumento da massa muscular

Afirmar que somente atletas devem se preocupar em ter uma alimentação adequada para um bom desempenho nos exercícios e assim obter os resultados desejados não é correto. Os praticantes de atividade física regular também devem aliar a boa alimentação aos exercícios e dessa forma conquistar um corpo em equilíbrio com o seu peso e altura.

Um plano alimentar equilibrado fornece os nutrientes necessários para o bom desempenho durante os exercícios e também para definição do corpo, porém, estar adequado com as suas necessidades é o mais importante.

Geralmente as pessoas associam que praticantes de atividade física devem consumir proteínas e carboidratos, o que de fato não é errado, porém, as gorduras, vitaminas e minerais também desempenham funções necessárias, e o equilíbrio de todos eles é que faz o plano ficar adequado.

É comum em academias ouvir que para ter um aumento de massa muscular tem que consumir proteínas, “quanto mais melhor”, e para isso vale tudo, consumo de alimentos fontes, suplementos, e muitas vezes as pessoas passam a fazer isso sem uma prescrição de um profissional capacitado, mas por vontade própria, por indicação de um amigo ou por ler algo à respeito.

Realmente o exercício aumenta a demanda por proteínas para a construção muscular, porém o consumo excessivo de proteínas pode prejudicar o metabolismo e até mesmo o funcionamento de alguns órgãos, principalmente os rins.

Veja a seguir os benefícios de alguns nutrientes no aumento da massa muscular:

Carboidratos – Este nutriente é a primeira fonte de energia ao corpo, além de ter outras funções importantes, como preservar a proteína, pois quando o consumo de carboidrato é insuficiente, o corpo utiliza a proteína como fonte de energia e dessa forma ela não pode exercer sua função que é o crescimento, manutenção e reparo de tecidos.

Consumir os carboidratos na quantidade certa, colabora com o seu desempenho na hora dos exercícios. A recomendação é que seja por volta de 60% das calorias na alimentação diária. Dê preferência por carboidratos complexos (cereais integrais, batata, macarrão).

Proteínas – É parte das fibras musculares, portanto é essencial no aumento da massa muscular. Se o indivíduo tiver uma alimentação equilibrada, atingir a recomendação de 10 a 15% de calorias provenientes de proteína por dia, consumir carne vermelha, peixes, frangos, ovos, leite e derivados, não é necessário nenhum acréscimo na ingestão de proteína, a não ser em casos específicos.

A quantidade que deve ser consumida depende da sua necessidade calórica, do tipo do exercício e a duração. Conforme disse anteriormente, caso a ingestão calórica seja inadequada, a proteína poderá ser utilizada como fonte de energia e não estará disponível para o aumento da massa muscular.

Lipídeos – Participam da síntese de hormônios e são necessários para se obter as vitaminas lipossolúveis, além de serem boas fontes de energia. Prefira as gorduras insaturadas, como óleos vegetais e azeite de oliva.

Água - A água compõe de 60 a 70 % do corpo. Na prática de exercícios elimina-se suor e é preciso repor esta perda para que o organismo mantenha a temperatura corporal. Se houver a desidratação pode ocorrer redução do volume sanguíneo e problemas no sistema cardiovascular, como taquicardia, fadiga e outros sintomas.

Antes ou depois do exercício

A alimentação para quem pratica atividade física deve contemplar todos os grupos da Pirâmide Alimentar, ou seja, cereais, frutas, hortaliças, leite e derivados, leguminosas, carnes e minimamente gordura. É preciso também que a pessoa se alimente no mínimo meia hora antes dos exercícios, nada de malhar em jejum. De preferência com carboidratos complexos como bolachas integrais, pão integral ou aveia, granola, além de frutas que são de fácil digestão.

Depois dos exercícios carboidratos e proteínas podem participar das refeições. Dependendo do horário que você termina os exercícios, você pode fazer uma refeição completa ou apenas um lanche.

Suplementos

O consumo de suplementos por praticantes de atividade física é cada vez maior, os possíveis motivos são: melhora do desempenho nos exercícios, para compensar o hábito alimentar inadequado, já que muitas vezes o praticante relata não ter tempo para se alimentar adequadamente e para obter resultados mais rápidos.

Normalmente as pessoas que possuem uma alimentação saudável e balanceada não precisam de nenhum tipo de suplemento. No entanto, para saber se você precisa de uma suplementação alimentar é necessário consultar um nutricionista. Além disso, os benefícios de alguns suplementos ainda é questionado por vários pesquisadores, principalmente sua contribuição para o aumento da massa muscular.

Tire suas Dúvidas sobre depilação

Segundo a dermatologista Ana Lúcia Recio, membro da Academia Americana de Dermatologia, todas possuem vantagens e desvantagens. O ideal é prestar atenção em cada uma delas e escolher a que mais se adapta ao seu corpo. Veja as principais técnicas e tire suas dúvidas.

Lâmina: a lâmina corta o pêlo na base da haste em contato com a pele. É a técnica mais indicada para os pêlos que encravam, pois faz um “peeling” mecânico suave ao removê-los.
Vantagens: custam pouco, são práticas e não engrossam o pêlo.
Desvantagens: os pêlos crescem muito rapidamente. Pessoas com alergia a níquel não podem utilizá-la.

Creme depilatório: atua quimicamente sobre o pêlo, que amolece e é eliminado. Semelhante à lâmina, que corta logo após a saída do pêlo da superfície. É indicado também para pessoas alérgicas ao níquel.
Vantagens: pode ser feito em casa, já que não requer muita habilidade. É só passar o creme, deixar alguns minutos e remover com água.
Desvantagens: podem causar alergia.

Cera quente: aplicada sobre a superfície da pele é arrancada (com papel ou tecido), removendo o pêlo desde o bulbo.
Vantagens: o pêlo demora mais para nascer, uma vez que foi arrancado completamente. Até que um novo chegue à superfície da pele passarão de 10 a 15 dias. Por aumentar a temperatura da pele, a cera quente dilata o poro e o processo de retirada do pêlo torna-se menos doloroso.
Desvantagens: a principal é a dor. Arrancar os pêlos pode ser traumático para a glândula sudorípara, gerando um processo inflamatório que pode se transformar em infecção. Para quem tem predisposição a pêlo encravado, o método é contra-indicado. Outro alerta: a cera quente reutilizada em institutos especializados pode ser fonte de infecção de pele. O ideal é usar cera que seja descartada após o uso.

Cera fria: atua da mesma forma que a cera quente.
Vantagens: não há risco de queimar a pele e já existem produtos para uso doméstico com aplicação em papel.
Desvantagens: arrancar várias vezes no mesmo local pode causar hematomas na pele. É preciso sempre fazer a aplicação puxando contra o sentido do pêlo (mesma regra para a cera quente).

Roll on: aplica fina camada de cera sobre a pele e, em seguida, um tecido sobre ela, arrancando a cera juntamente com o pêlo.
Vantagens: por remover o pêlo desde a raiz, ele demora a aparecer na superfície.
Desvantagens: não é uma boa opção para quem tem pêlo encravado porque a forma de arrancar o pêlo obstrui o poro, traumatizando a glândula que poder inflamar e infeccionar (idem ceras).

Aparelhos elétricos: como a cera, também arrancam o pêlo desde o bulbo.
Vantagens: os pêlos demoram para crescer, pode ser feito em casa e não provoca infecções na pele.
Desvantagens: é doloroso e algumas pessoas não se adaptam à técnica.

Laser: age por meio da emissão de uma luz que tem o mesmo comprimento da onda do pêlo. Assim, o laser aquece a raiz do pêlo, destruindo a matriz. Pode ser usado em qualquer tipo de pele, dependendo do tipo de laser. O laser de diodo (Light sheer) pode ser aplicado em negras e mulheres com a pele bronzeada, por exemplo. O de alexandrita, rubi e luz pulsada em peles que não estejam bronzeadas. Os dois primeiros, aliás, apenas em peles claras pelo risco de manchar. A indicação é para quem tem pêlos que encravam sempre ou simplesmente já se cansou de depilar-se com freqüência.
Vantagens: em médio prazo (de 6 meses a 1 ano), causa uma depilação definitiva, restando apenas alguns fios muito finos.
Desvantagens: custo, quando comparado às outras técnicas. No entanto, como permite uma depilação definitiva, a pessoa não precisará depilar-se no futuro.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Aprenda a fazer tatuagens de henna

Henna é o nome dado ao pó utilizado para criar o desenho na pele. Possui um tom esverdeado que ao secar, geralmente se torna um vermelho-alaranjado.

Atualmente, muitos fornecedores trabalham com hena em uma variedade de cores, mas não são recomendados. Estas alterações de pigmentações podem causar reações cutâneas leves ou graves. Escolha sempre a original, devido sua pureza, pois o risco de irritação será bem reduzido. De qualquer forma, sempre faça um teste antes de aplicá-la.

Você pode fazer tatuagens de henna em si mesmo ou em seus amigos. Geralmente, desenhos em hena são muitos detalhados, mas você pode desenhar o que preferir.

Algumas pessoas preferem fazer todo o trabalho artesanal e criar sua própria henna. Outras pessoas preferem comprar tudo pronto e começar a utilizar a criatividade. Abaixo, uma receita muito simples para fazer sua própria hena.

1 - Comece peneirando o suficiente para fazer cerca 1 xícara de henna em pó;
2 - Misture 4 colheres de café em pó em 1 1/2 xícaras de água e ferva. Na medida que a água evapora, vai se formando um líquido escuro. 3/4 de uma xícara deste líquido escuro é o suficiente.
3 - Misture apenas o suficiente para o café em pó virar uma pasta grossa. O líquido quente fará o pó empelotar até um pouco, por isso certifique-se de misturar muito bem. Adicionar cerca de 2 colheres de sumo de limão fresco
4 - Adicione cerca de 5 gotas de óleo de eucalipto.
5 - Adicione cerca de 5 gotas de óleo de cravo.

A mistura deve ser fina, mas não rala. Caso fique muito rala, adicione mais hena. No caso inverso, adicione mais um pouco de água. Deixe a mistura repousar e arrefecer durante cerca de 2 horas antes de usar.

Nota: Esta receita faz uma grande quantidade de henna. Altere as medidas conforme sua necessidade. O que não for utilizado, se bem fechado, pode ser guardado na geladeira por 2 semanas ou no congelador por 2 meses.

Para aplicar a henna, você pode utilizar um palito de dente. Existem aplicadores à venda, mas vai do gosto de cada um.

Agora basta usar sua imaginação e fazer o seu desenho. Algumas lojas vendem moldes vazados que podem ser utilizados na aplicação de henna.

Ao terminar, aguarde para que a hena seque. O desenho dura semanas, mas é muito importante esperar que seque completamente.

Como escolher a cor certa

Louro, marrom, vermelho, preto... A cor do cabelo tem o poder de valorizar seus olhos e sua pele e até de conferir um ar glamouroso ou moderno ao visual. Tudo depende da escolha certa. Por isso, é preciso entender por que certas cores funcionam para algumas pessoas e para outras não.

Cada cor, uma sentença

Nem sempre a cor da moda fica bem em você. Para não errar, um dos conselhos de Renato Aros, diretor técnico da Capelli e especialista em tinturas, é escolher tonalidades não muito distantes da sua cor natural. Um tom que contrasta com sua pele pode realçar ou apagar o rosto. Por isso, atenção! Fique longe daquele que não combina com você.

  • Pele esverdeada (árabe) - evite o dourado (dá pouco contraste)
  • Pele amarela (oriental) - evite o acinzentado (deixa a cara lavada)
  • Pele negra - evite o louro (contrasta demais)
  • Pele branca - evite o acinzentado (envelhece)

Na pele

A melhor maneira de saber se uma cor combina com você é experimentando. "Mas é claro que você não vai fazer esse teste no próprio cabelo", diz Wanderley Nunes, do Studio W. "Pegue uma pequena mecha da cor que pensa em adotar e coloque perto do rosto. Se não encontrar nenhuma daquelas cartelas que mostram fios de cabelo em vários tons (as perfumarias ou salões costumam ter), vale pegar do cabelo das amigas", ensina Wanderley.

Nos olhos

A pigmentação amarela existente na íris dos olhos castanhos, verdes e azuis pode revelar o tom de louro que combina mais com o seu rosto. Se os pontinhos forem dourados, escolha louro-dourado; se forem mais opacos, louro-bege é a cor indicada.

Loura fatal

Quem tem mais chance de convencer no papel de uma deusa loura? "A castanha com pele branca, bochechas rosadas e olhos claros", ensina Roberto Aros. Olhos azuis ficam melhor com louro-bege; já o louro-dourado cai bem em peles levemente bronzeadas e olhos verdes. Aros não recomenda tons acinzentados, porque alguns fios podem acabar esbranquiçados - o que envelhece. E as morenas de olhos escuros, não podem virar louras? Sim, mas, para garantir um bom resultado, é necessário seguir alguns critérios: evite louros muito claros se não quiser ficar com um look totalmente falso. "Escolha tons naturais próximos ao louro-escuro", aconselha.

Preto nada básico

Preto com nuances azul ou violeta fica chique em mulatas e negras. As clarinhas precisam tomar bastante cuidado. O contraste com a pele branca resulta num look fashion, não muito natural, que só funciona em determinados casos.

Vermelho quente

As nuances poderosas do vermelho caem como uma luva em tipos exóticos, como as orientais, que podem se entregar sem medo a qualquer tom. Para as mulatas mais modernas, a cor é o acaju. Quem tem pele clara com sardas também se dá bem como ruiva.

Entenda as cores

Você não entende aqueles números, 6.4, 7.1 ou seqüências do gênero, que aparecem na embalagem das tinturas? É fácil. Quando tem apenas um número, é a cor base (ao todo são nove: preto, castanho-escuro, castanho-médio, castanho-claro, louro-escuro, louro-médio, louro-claro, louro-claríssimo e louro muito claro). Se são dois números, 6.3, por exemplo, o primeiro indica a base e o segundo a nuance (no total, existem nove: cinza, mate, dourado, vermelho-dourado, acaju, violeta, marrom, pérola e fumê).

Dieta de South Beach

A dieta de South Beach (bairro de Miami) já ganhou adeptos entre celebridades como Sandra Bullock, Liz Hurley e Britney Spears. A intenção do criador da dieta, o cardiologista Arthur Agatston, era melhorar a saúde de seus pacientes cardíacos – a maioria acima do peso. O sucesso do cardiologista foi duplo. Além de obter bons resultados nos índices de colesterol e insulina, a South beach ajudou as pessoas a emagrecer rápido (sem contar calorias) – e a manter o peso.

O segredo da dieta está no controle do nível de glicose (açúcar) no sangue. Um dos efeitos colaterais do excesso de peso é a dificuldade do corpo para queimar açúcares e gorduras. Essa queima é feita pela insulina. Quem está gordinho tem resistência à insulina: ela é fabricada mas não é bem absorvida. Como resultado, o organismo estoca mais gordura do que deveria.
As três fases da dieta

Na primeira fase, que dura duas semanas, a maioria dos carboidratos fica de fora. Fazem exceções certas leguminosas (feijão e lentilha), que também são boas fontes de proteínas e de fibras, que atenuam a fome, dando maior sensação de saciedade.

O objetivo dessa fase é vencer a resistência à insulina favorecida pelo hábito de comer açúcar e doces (inclusive frutas) e carboidratos ricos em amidos (batatas, arroz branco, produtos derivados de farinhas refinadas), que viram glicose no sangue muito rápido. De quebra, evitar tais alimentos diminui a ocorrência de ataques de comilança. “Quanto mais se come desses carboidratos, mais vontade de come-los se tem depois”, diz a nutricionista Denise Schirch de São Paulo.

Claro, os carboidratos têm a função de fornecer energia e continuam a ser indispensáveis. A partir da segunda fase, você aprende a preferir os ricos em fibras, mais saudáveis, e a diminuir o consumo dos demais. A terceira fase é a fase da manutenção – para o resto da vida ­– e não tem restrições drásticas nem cardápio.

“Essa dieta adota critérios saudáveis”, avalia a endocrinologista Fernanda D’Elia, de São Paulo. “É boa fonte de vegetais, grãos integrais e proteínas animais e não exclui nenhum dos principais grupos alimentares.”