quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Libido

Muitas vezes há dúvidas em relação à libido. Mas o que é a libido? Libido é uma palavra que deriva do latim e significa desejo ou anseio. Seria a manifestação da sexualidade, desejo sexual. Para Freud, considerado o pai da psicanálise, a libido ocorre de diferentes maneiras do nascimento à puberdade. È uma manifestação da vida psíquica que ocorre em fases distintas.

Primeiro, há a fase inicial na qual a libido está direcionada para o próprio corpo, oral e analmente. Na fase oral, o seio materno é o principal desejo, por significar alimento, proteção e prazer. A criança coloca tudo na boca, quer colocar tudo para dentro de si. Na fase anal, o controle dos esfíncteres faz com que a criança teste seus limites e fique feliz ao defecar dependendo da maneira como isso é recebido pela família. Por volta dos 4 ou 5 anos, a libido está baseada no complexo de Édipo. A criança fixa sua atenção no pai, se for menina, ou na mãe, se for menino. Já no período de latência, surge o desejo sexual baseado no outro e há a formação da maturidade.

Para especialistas, existem diferentes tipos de libido, que envolvem: a satisfação do parceiro, o vício por sexo, a dependência do mesmo, o desinteresse das pessoas pelo sexo, dentre outros. Na mulher, é interessante saber que o ciclo menstrual influencia em sua libido, cujo responsável é o hormônio masculino chamado testosterona. Além de ter seus sentimentos alterados, no período fértil feminino a mulher possui desejo sexual elevado para que a procriação seja estimulada.

A libido é um instinto, e isso depende do estado emocional da pessoa, podendo ser maior em algumas pessoas do que em outras e podendo ser alterado, aumentar ou diminuir, dependendo do estado emocional pelo qual a pessoa está passando. O estresse, a depressão, a ansiedade, além da ingestão de medicamentos, diminuem o desejo sexual das pessoas, o que afeta a saúde sexual. Por isso, é importante procurar um médico para fazer uma análise hormonal e um psicólogo para realizar terapia, caso o problema esteja no relacionamento.

Dores na coluna

Não é raro ouvirmos alguém se queixar de dores na coluna, principalmente as pessoas mais idosas. Especialistas afirmam que de 80 a 90% das pessoas têm ou terão dores nesta região, pelo menos uma vez ao longo de suas existências. Estas, que podem ser constantes, esporádicas ou restritas a apenas uma região ou sistêmicas, consistem nas queixas mais comuns da humanidade.

A “dor nas costas” acomete, pelo menos aparentemente, pessoas de ambos os sexos, sendo que as mulheres se queixam mais de incômodos na região cervical e os homens, na lombar. A faixa etária compreendida entre 25 anos de idade em diante é a que sofre deste mal com mais freqüência, tal fator é devido à sobrecarga de trabalho e, mais tarde, à velhice. Em geral, a dor pode vir de músculos, nervos, ossos ou articulações.

Dores na coluna podem ser sintomas de alterações posturais, hérnia de disco, doenças reumáticas, fraturas nas vértebras, músculos atrofiados, osteoporose, desgaste das estruturas da coluna vertebral, envelhecimento, etc., podendo ter como causa sobrecarga física, stress, obesidade, sedentarismo, quedas e até tabagismo.

Alongamentos, exercícios físicos e boa postura podem melhorar bastante este quadro. Dores recorrentes devem ser investigadas por um profissional da área, o qual orientará o tipo de tratamento mais adequado para a situação.

Dicas para concentração

A distração é algo que faz parte do ser humano. As pessoas que conseguem se concentrar e manter o pensamento no foco certo são aquelas que mesmo involuntariamente dominam algumas técnicas.

São vários os estímulos que roubam a atenção e, segundo especialistas, para dificultar ainda mais, o cérebro nem sempre está ao nosso favor, uma vez que não é possível controlá-lo totalmente. Para manter a atenção, principalmente quando é necessário contar com ela, existem várias técnicas.

Existem pessoas que conseguem estudar ou trabalhar ouvindo músicas com fones de ouvido ou mantendo um ruído contínuo no ambiente. De acordo com especialistas, isso pode ter bom êxito em algumas circunstâncias, mas não soluciona o problema se a distração for algo contínuo. Esses afirmam que quando a distração é constante, a solução está na organização. Por exemplo, ao invés de confiar na memória, relate no papel uma lista com as tarefas, começando pelas mais importantes. Veja outras dicas que poderão ser úteis também:

• Dê prioridade ao que é mais importante. A relação de tarefas o ajuda a realizar primeiro o que é mais interessante;
• Organize-se, fixando metas, datas ou horários;
• Mantenha o foco, quanto mais atenção você dispensar ao que estiver fazendo, maior a chance de ficar concentrado por longos períodos na mesma tarefa;
• Insista mesmo se a mente fugir algumas vezes, pois apesar dos ruídos e imagens roubar a atenção, isso leva um tempo maior quando há persistência;
• Descanse. Se perder a concentração, pare, respire e tente esvaziar a mente por alguns minutos antes de reiniciar;
• Relaxe em alguns momentos do dia, realizando o hobby de sua preferência.