sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dieta de South Beach

A dieta de South Beach (bairro de Miami) já ganhou adeptos entre celebridades como Sandra Bullock, Liz Hurley e Britney Spears. A intenção do criador da dieta, o cardiologista Arthur Agatston, era melhorar a saúde de seus pacientes cardíacos – a maioria acima do peso. O sucesso do cardiologista foi duplo. Além de obter bons resultados nos índices de colesterol e insulina, a South beach ajudou as pessoas a emagrecer rápido (sem contar calorias) – e a manter o peso.

O segredo da dieta está no controle do nível de glicose (açúcar) no sangue. Um dos efeitos colaterais do excesso de peso é a dificuldade do corpo para queimar açúcares e gorduras. Essa queima é feita pela insulina. Quem está gordinho tem resistência à insulina: ela é fabricada mas não é bem absorvida. Como resultado, o organismo estoca mais gordura do que deveria.
As três fases da dieta

Na primeira fase, que dura duas semanas, a maioria dos carboidratos fica de fora. Fazem exceções certas leguminosas (feijão e lentilha), que também são boas fontes de proteínas e de fibras, que atenuam a fome, dando maior sensação de saciedade.

O objetivo dessa fase é vencer a resistência à insulina favorecida pelo hábito de comer açúcar e doces (inclusive frutas) e carboidratos ricos em amidos (batatas, arroz branco, produtos derivados de farinhas refinadas), que viram glicose no sangue muito rápido. De quebra, evitar tais alimentos diminui a ocorrência de ataques de comilança. “Quanto mais se come desses carboidratos, mais vontade de come-los se tem depois”, diz a nutricionista Denise Schirch de São Paulo.

Claro, os carboidratos têm a função de fornecer energia e continuam a ser indispensáveis. A partir da segunda fase, você aprende a preferir os ricos em fibras, mais saudáveis, e a diminuir o consumo dos demais. A terceira fase é a fase da manutenção – para o resto da vida ­– e não tem restrições drásticas nem cardápio.

“Essa dieta adota critérios saudáveis”, avalia a endocrinologista Fernanda D’Elia, de São Paulo. “É boa fonte de vegetais, grãos integrais e proteínas animais e não exclui nenhum dos principais grupos alimentares.”

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